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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
É "apropriada" continuidade do ritmo de ajuste monetário, mas efeitos têm defasagens--ata do Copom
SÃO PAULO, 5 Dez (Reuters) - Ao mesmo tempo em que repetiu ser "apropriada" a manutenção do ritmo de ajuste monetário "ora em curso" e que deve-se manter "especialmente vigilante", o Banco Central ponderou que a transmissão dos efeitos da política monetária "ocorre com defasagens", por meio da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta quinta-feira.
"Em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária. Ao mesmo tempo, o Comitê pondera que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária para a inflação ocorre com defasagens", trouxe o documento.
A ata refere-se à reunião da semana passada do Copom, quando elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, a 10 por cento ao ano, mantendo o ritmo de aperto monetário mas, ao alterar o seu comunicado, deixou em aberto seus próximos passos.
Parte do mercado passou a acreditar que o BC desacelerará o passo e subirá a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, depois de cinco altas seguidas de 0,50 ponto.
O Copom informou ainda que a demanda agregada tende a se mostrar "relativamente robusta", com o consumo das famílias em expansão e um cenário melhor para investimentos, com a concessão de serviços públicos e ampliação das áreas de exploração de petróleo. Neste contexto, no entanto, ressaltou que a demanda agregada pode ser contida pelo frágil cenário internacional.
"Esses elementos... são partes importantes do contexto no qual decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas", trouxe a ata.
O BC também reduziu sua projeção para a inflação em 2013 pelo cenário de referência, mas permanece acima da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. Para 2014, a estimativa não mudou, mantendo-se acima da meta. Já para o terceiro trimestre de 2015, a inflação se posiciona acima da meta.
No cenário de referência, o BC usou como parâmetros o dólar a 2,30 reais, sendo que antes via a moeda norte-americana a 2,20 reais.
(Por Patrícia Duarte)
Fonte: Reuters
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